HISTÓRIA DA ARTE: MUNDO ANTIGO

VISUALIDADES RUPESTRES NA EUROPA,
NORDESTE E AMAZÔNIA

“Ignoramos como a arte começou, tanto quanto desconhecemos como se iniciou a linguagem. Se aceitarmos o significado de arte em função de atividades tais como a edificação de templos e casas, realização de pinturas e esculturas, ou tessitura de padrões, nenhum povo existe no mundo sem arte.”

Ernst Gombrich – “Estranhos começos: povos pré-históricos e primitivos

“A caverna de Lascaux que data, sem dúvida, senão dos primeiros tempos, da primeira parte da idade a que a Pré-História chamou Paleolítico Superior, devido a estas condições situa-se no começo da humanidade consumada. Qualquer começo pressupõe aquilo que o antecede, mas é ponto assente que o dia nasce da noite, e a luz que nos chega de Lascaux é a aurora da espécie humana. É a respeito do “homem de Lascaux” que podemos afirmar, pela primeira vez e com certeza, que ao fazer obra de arte se parecia conosco, era evidentemente parecido conosco.”

Georges Bataille – “O nascimento da arte: Lascaux

DIANTE DO TEMPO:

HISTÓRIA DA ARTE E
ANACRONISMO DAS IMAGENS

Georges Didi-Huberman, no livro “Diante do Tempo: história da arte e anacronismo das imagens”, propõe uma arqueologia da história da arte, ao formular uma multiplicidade de problemas e debates concernentes às relações entre a arte e o tempo, a partir da noção decisiva de anacronismo, tecida em tramas que envolvem as obras de Aby Warburg, Walter Benjamin e Carl Einstein. O movimento teórico empreendido pelo autor francês lança a imagem no centro do pensamento sobre o tempo, para assim articular novos dispositivos acerca da temporalidade e promover uma releitura da tradição que situa a história da arte como uma disciplina humanista. O curso buscará estudar os cinco ensaios/capítulos acerca da temporalidade na história da arte e seus diálogos com a arte contemporânea: cruzamentos entre o renascimento europeu com a arte moderna norte-americana e as visualidades contemporâneas nos trópicos. Em cada aula teremos um amplo leque de artistas e de imagens para pensar a vida das imagens.

Recorte de imagens entre os artistas de tempos e territórios diferentes: Fra Angelico, Giotto di Bondone, Michelangelo, Bernini, Jackson Pollock, Karl Blossfeldt, Hercules Seghers, Constantin Brancusi, Francisco Brennand, Pablo Picasso, André Masson, Rubem Valentim, Adriana Varejão, Christian Boltanski, Patricia Osses, Marilá Dardot, Hans Arp, Barnett Newman, Cristina Brattig Almeida, Juliana Hoffmann, Jaider Esbell, Daiara Tukano e Denilson Baniwa.

AMAZÔNIA:
AVENTURA MODERNISTA
IMAGINÁRIO CONTEMPORÂNEO

Constelação literária e imagética para adentrar nas veredas amazônicas da arte moderna e contemporânea. “Imagens da Amazônia na arte brasileira” ensaio de Gil Vieira Costa. Relatos de viagem “O Turista Aprendiz” de Mário de Andrade, parte II do livro: “O Turista Aprendiz: viagens pelo Amazonas até o Peru, pelo Madeira até a Bolívia e por Marajó até dizer chega” (1927). Série escultórica e literária “Amazônia” (1943) de Maria Martins. “Flávio de Carvalho na selva amazônica” (1958) por Veronica Stigger. Série fotográfica “Amazônia” (2021) de Sebastião Salgado e outros diálogos contemporâneos.

TURMA: 2ª feira | 08/11 a 13/12 | 18:00 às 20:30

Investimento:
R$ 500,00 em duas parcelas de R$ 250,00 – novembro e dezembro
ou R$ 450,00 à vista – novembro

SURREALISMO NOS TRÓPICOS: MÃOS FEMININAS

O que é o surrealismo? Manifesto histórico, vanguarda europeia e desdobramentos nos trópicos. No curso faremos um passeio estético entre imagens e textos para pensar as imagens produzidas por: Leonora Carrington (pintora inglesa que viveu parte da vida no México), Remedios Varo (pintora espanhola que se aventurou pela França e pelo México), Frida Kahlo (pintora mexicana) e Maria Martins (escultora brasileira de desenraizada). As obras plásticas das artistas elencadas serão estudadas junto com textos canônicos do surrealismo. O curso propõe uma pequena constelação de mãos femininas para pensar o surrealismo aqui nos trópicos, que segundo André Breton: “o vento sopra mais quente”.

CURSO DE OUTUBRO: 02 encontros

TURMA I: 4ª feira | 06/10 e 13/10 | 18:20 às 20:30

TURMA II: 6ª feira | 08/10 e 15/10 | 14:20 às 18:30

Valor: 200 reais – módulo completo.

LOÏE FULLER:
IMAGEM-METAMORFOSE

Loïe Fuller [1862-1928]. Artista-dançarina que influenciou a “art nouveau” e o universo das artes plásticas com seus trajes confeccionados em seda e iluminados por luzes multicoloridas enquanto dançava. A artista-dançarina escreveu suas memórias autobiográficas entre 1908 e 1913. Lucila Vilela, em 2020, traduziu, organizou e posfaciou o livro “A orquídea, a nuvem, a borboleta. Loïe Fuller e a Serpentine Dance” com os fragmentos autobiográficos da artista. Stéphanie Di Giusto dirigiu, em 2016, o filme “A dançarina”. Assim Loïe Fuller tem sido retomada nos territórios contemporâneos. No curso faremos um passeio estético entre imagens e textos para pensar a imagem-metamorfose em Loïe Fuller.

 CURSO DE SETEMBRO: 03 encontros

TURMA: 4ª feira | 15/09, 22/09 e 29/09 | 18:20 às 21:00 

 Valor: 250 reais – módulo completo.

ESCULTURA MODERNA
CAMILLE CLAUDEL
AUGUSTE RODIN

Loïe Fuller [1862-1928]. Artista-dançarina que influenciou a “art nouveau” e o universo das artes plásticas com seus trajes confeccionados em seda e iluminados por luzes multicoloridas enquanto dançava. A artista-dançarina escreveu suas memórias autobiográficas entre 1908 e 1913. Lucila Vilela, em 2020, traduziu, organizou e posfaciou o livro “A orquídea, a nuvem, a borboleta. Loïe Fuller e a Serpentine Dance” com os fragmentos autobiográficos da artista. Stéphanie Di Giusto dirigiu, em 2016, o filme “A dançarina”. Assim Loïe Fuller tem sido retomada nos territórios contemporâneos. No curso faremos um passeio estético entre imagens e textos para pensar a imagem-metamorfose em Loïe Fuller.

 CURSO DE SETEMBRO: 03 encontros

TURMA: 4ª feira | 15/09, 22/09 e 29/09 | 18:20 às 21:00 

 Valor: 250 reais – módulo completo.

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